quarta-feira, 18 de julho de 2012

Bruschetta de Tomate e Terrincho



                     É a parente rápida da pizza, de quem guarda uma similitude qualitativa completa, mas, ao contrário desta, a bruschetta (diz-se bruskêta) é uma preparação rápida e sem tempos de espera. 
Tratando-se de aplicar a uma fatia de pão ingredientes que vão depois, juntos, a gratinar, a bruschetta permite uma latitude infinita na sua composição e, na verdade, apenas os limites da imaginação e da criatividade a poderão limitar.
Tal como nas pizze, a maioria das bruschette têm o tomate como ingrediente básico, o que a torna uma preparação que tem tudo a ganhar com o uso de tomate maduro da época, ou seja, no Verão. Faço por isso nesta altura um esforço para aproveitar o belíssimo tomate maduro português e, já que como bruschette todo o ano, reservo para o tempo frio as que faço à base de cogumelos, beringela, etc.
Além do tomate, uso nas bruschette os temperos e outros ingredientes que tenho à mão ou que me dão na gana, raramente me atenho aos ingredientes italianos originais. É a minha bruschetta, e se eu fosse italiano chamar-me-ia Luigi…
Para esta 89ª Trilogia com o tema “tomate” decidi apresentar aos meus colegas de aventura, a Ana e o Amândio, uma bruschetta que guarda em si, escondido, um dos mais tradicionais sabores portugueses, o queijo Terrincho transmontano, um dos que prefiro de entre os queijos tradicionais portugueses.

Ingredientes:

Pão
Alhos
Azeite
Tomate fresco e maduro
Rúcula fresca
Queijo Terrincho, curado
Sal e pimenta
Orégãos
Mozarella fresca

Preparação:

Abra o pão e torre-o de modo a obter uma superfície suficientemente dura para desgastar um dente de alho ao esfregar.
Misture numa tigela com um pouco de azeite, o tomate em pequenos cubos, o queijo Terrincho, rúcula picada, orégãos, pimenta e um pouco de sal (atenção ao sal do queijo).
Distribua esta mistura sobre o pão e cubra tudo com fatias de mozarella, que tem como principal função fundir e proteger da fusão o precioso sabor do Terrincho que lhe fica por baixo. 
Leve ao forno bem quente por breves minutos e, se isso corresponder ao seu gosto, acompanhe com a frescura de um branco português, que andam cada vez mais deslumbrantes, até alguns bem baratos.

2 comentários:

anna disse...

Adoro bruschettas! Conheces aquelas do Rato (na rua que sobe, junto aos correios e de que não lembro o nome)?
Lá não tem a Luigi, claro, que esta tua é mais que supimpa e mete as outras num pé de chinelo!
Achei graça chamares colegas de aventura, pois a próxima semana será isso mesmo para mim... fora o choro, ai!
Beijinhos.

Lídia Fernandes disse...

Que delícia de bruschetta!!!
Gosto bastante.