quarta-feira, 3 de maio de 2017

Ratatouille (Trilogia 173)

                   Antes de ser mundialmente famosa como nome de um rato cozinheiro, a Ratatouille, ou para ser mais correcto, as Ratatouilles porque há infinitas variedades delas, começaram por ser um delicioso prato da Provença rural, cheio de notas mediterrânicas e que pela sua paleta de cores e sabores depressa se tornou uma entrada ou acompanhamento de eleição na cozinha moderna.      
Feita exclusivamente com vegetais, a ratatouille presta-se como ninguém a figurar nos pratos primaveris com que tantos de nós tentam compor “linhas” mais ou menos convexas de modo a torná-las mais apresentáveis e esguias para a estação balnear que está quase aí.
Tendo como ingredientes obrigatórios apenas o tomate e a beringela, uma ratatouille pode depois levar, literalmente, aquilo que se quiser e ser feita como um estufado de tacho ou simplesmente no forno, com ou sem queijo por cima.
Neste caso, em que para esta 173ª Trilogia, sugeri ao Amândio e à Ana o tema “Cuidar da Linha”, optei naturalmente pela versão sem queijo e no forno, que também é a minha preferida.
Ingredientes:

Tomate
Beringela
Beterraba
Cenoura
Abóbora
Courgette
Cogumelos
Cebola
Alhos
Pimento vermelho
Mandioca (facultativo)
Nabo
Sal e pimenta
Alecrim
Azeite

Preparação:

Parta todos os ingredientes e disponha-os num tabuleiro tendo o cuidado de partir os de cocção mais demorada, como a cenoura, em pedaços mais pequenos. Espalhe por cima agulhas de alecrim fresco e regue com azeite.
Leve ao forno a 180ºC durante cerca de 30 minutos ou até sentir cozinhada a seu gosto a ratatouille.

Sirva como entrada ou como acompanhamento daquilo que quiser, como fiz neste caso, de um magret de pato.



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